sábado, 12 de novembro de 2011

Depressão, um transtorno que cresce a cada dia



A Depressão é uma doença afetiva ou do humor, não é simplesmente estar na "fossa" ou com "baixo astral" passageiro. Também não é sinal de fraqueza, de falta de pensamentos positivos ou uma condição que possa ser superada apenas pela força de vontade ou com esforço.


Depressão é um transtorno psiquiátrico que afeta pessoas de todas as idades. Caracteriza-se pela perda de prazer nas atividades diárias, apatia, alterações cognitivas (diminuição da capacidade de raciocinar adequadamente, de se concentrar ou/e de tomar decisões), psicomotoras (lentidão, fadiga e sensação de fraqueza), alterações do sono (mais frequentemente insônia, podendo ocorrer também hipersonolência), alterações do apetite (mais comumente perda do apetite, podendo ocorrer também aumento do apetite), redução do interesse sexual, retraimento social, ideação suicida e prejuízo funcional significativo (como faltar muito ao trabalho ou piorar o desempenho escolar).

Depressão não é tristeza, é uma doença que precisa de tratamento.

Há muitos limites entre a tristeza normal e a Depressão. A tristeza normal é aquela causada pela falta de dinheiro, perda pessoal, desequilíbrio profissional que causam certo desânimo e duram, de acordo com a procedência de cada motivo, de 15 dias há dois meses ou em alguns casos, até um pouco mais. Mas, se a situação passar desses limites de tempo, há um grave risco de se dirigir para uma cronificação elevada a custos sociais e pessoais. A Depressão é uma doença psiquiátrica grave. A tristeza relacionada a perdas, o tempo cura.

As causas da depressão são inúmeras e controversas. Acredita-se que a genética, alimentação, stress, estilo de vida, separação dos pais, rejeição, problemas na escola e outros fatores estão relacionados com o surgimento ou agravamento da doença. Como cada um de nós reage diferente aos sentimentos, cada um terá uma maneira pessoal de manifestar sua depressão. Há pessoas que ficam caladas diante das suas preocupações, outras choram, outras contam suas dificuldades para todo mundo, outras sentem dor de estômago, alguns têm aumento da pressão arterial, enfim, cada um reagirá diferentemente diante de suas emoções.


Sabe-se hoje que a depressão é associada a um desequilíbrio em certas substâncias químicas no cérebro e os principais medicamentos antidepressivos têm por função principal agir no restabelecimento dos níveis normais destas substâncias, principalmente a serotonina.

O medo da morte, a interrupção dos planos de vida, perda da auto-estima e mudanças da imagem corporal, mudanças no estilo social e financeiro são questões fortes o bastante para justificarem desânimo e tristeza, doenças como por exemplo o cancêr, leva a pessoa que fica sabendo que está com a doença durante um curto espaço de tempo ficar descrente, desesperada ou negar a doença. Esta é uma resposta normal no espectro de emoções dessa fase, o que não significa que sejam emoções insuperáveis.

A maioria das pessoas que possuem um quadro clínico depressivo não conhece ou não procura ajuda médica especializada apesar da grande possibilidade de tratamento efetivo. O tratamento geralmente envolve uma medicação antidepressiva receitada por pelo menos 12 meses para evitar recaídas) e algumas vezes acompanhada de psicoterapia.

Sabe-se também que praticar exercícios regularmente e participar de atividades desportivas e sociais pode ajudar o paciente a superar os sintomas da depressão, além de outros benefícios para a saúde. A atividade física é um grande aliado do tratamento antidepressivo, possui baixo custo e auxilia na prevenção das patologias que podem levar um indivíduo a situações de estresse e depressão.

O exercício físico libera no cérebro substâncias que proporcionam uma sensação de paz e de tranquilidade. São as endorfinas, neuromediadores ligados à génese do bem-estar e do prazer. Por ser um potente libertador de endorfina o exercício físico cria a boa dependência quando praticado regularmente e faz falta como faria qualquer outra substância associada ao prazer. O exercício físico descontrai o corpo e ativa o sistema imunológico.
Após um período de 3-4 semanas a pessoa sentirá os efeitos em sua auto-estima, primeiramente pelo simples motivo de ter conseguido cumprir o objetivo de realizar atividade física e paralelamente ao sentir os efeitos como o bem-estar físico, as mudanças estéticas e os bons resultados médicos.


Uma alimentação balanceada, o estabelecimento de uma rotina para o horário de sono e a redução ou a eliminação da ingestão de álcool também podem lhe ajudar a se sentir melhor.

Não tenha medo nem vergonha de ter depressão. A depressão é uma doença e deve ser encarada como tal. A depressão tem tratamento.

PROCURE AJUDA JÁ!! Sempre de profissionais qualificados..



Um comentário: