A diabetes está na lista das 5 doenças de maior índice de morte no mundo, e está chegando cada vez mais perto do topo da lista, por isso resolvi explicar um pouco sobre essa doença, as complicações e o exercício como tratamento. Segundo uma projeção internacional, com o aumento do sedentarismo, obesidade e envelhecimento da população o número de pessoas com diabetes no mundo vai aumentar em mais de 50%, passando de 380 milhões em 2025.
Diabetes mellitus é uma doença metabólica caracterizada por um aumento anormal do açúcar ou glicose no sangue, o que provoca a elevação dos níveis sanguíneos de glicose, cuja taxa normal, em jejum, é de 60 a 99 mg por 100 ml de sangue. A glicose é a principal fonte de energia do organismo porém, quando em excesso, pode trazer várias complicações à saúde. Os principais tipos de diabetes são: Tipo 1, Tipo 2 e Gestacional.
O tipo 1 é desencadeado mais cedo, atingindo crianças e adolescentes (principalmente por volta dos 10 aos 14 anos), justamente pelo fator genético. A diabetes tipo 2 (Diabetes Mellitus tipo 2) também tem um fator genético, desenvolve-se frequentemente em etapas adultas da vida e além na genética é muito frequente a associação com a obesidade, idosos, hipertensos e dislipidêmicos (que compreendem de 90-95% de todos os casos). Vários fármacos e outras causas podem, contudo, causar este tipo de diabetes. É muito frequente a diabetes tipo 2 associada ao uso prolongado de corticoides, por exemplo.
A diabetes mellitus gestacional, ocorre em cerca de 2% a 7% de todas as gravidezes. Ela é temporária e completamente tratável mas, se não tratada, pode causar problemas com a gravidez, incluindo macrossomia fetal (peso elevado do bebê ao nascer), malformações fetais e doença cardíaca congênita.
A tríade clássica dos sintomas da diabetes:
- poliúria (aumento do volume urinário),
- polidipsia (sede aumentada e aumento de ingestão de líquidos),
- polifagia (apetite aumentado).
- Perda de peso
- Visão turva
- Cetoacidose diabética
- Síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não cetótica.
Complicações agudas e crônicas de casos não tratados adequadamente:
Complicações agudas
- Cetoacidose diabética
- Cegueira
- Coma hiperosmolar não-cetótico (cerca de 14% dos casos)
- Hiperglicemia
- Coma diabético
- Amputação
Complicações crônicas
- Placas de gordura no sangue (Aterosclerose);
- Danos na retina (Retinopatia diabética);
- Hipertensão;
- Tromboses e coágulos na corrente sanguínea;
- Problemas dermatológicos (por desnaturação de proteínas endoteliais);
- Síndrome do pé diabético;
- Problemas renais como insuficiência renal progressiva (atinge 50% dos pacientes com DM tipo 1);
- Problemas neurológicos, principalmente no pé, como perda de sensibilidade e propriocepção;
- Problemas metabólicos generalizados;
- Fator de risco à periodontite.
Os riscos de complicações em ambos tipos de diabetes podem ser reduzidos com mudanças na dieta e atividades físicas regulares.
A prática de exercícios físicos traz benefícios como a melhor utilização do oxigênio pelo organismo, aumento da captação da glicose pelo músculo e aumento da sensibilidade celular à insulina a partir das primeiras semanas e que dura enquanto eles estiverem sendo regularmente. Com a insulina sendo usada de forma mais eficaz o portador de diabetes passa a precisar de doses menores para queimar a glicose extra. Recomenda-se manter um peso saudável, e ter no mínimo 3 horas de exercício por semana, não ingerir muita gordura, e comer uma boa quantidade de fibras e grãos.
Deve-se consultar um nutricionista para organizar a dieta melhor recomendada para seu caso, e Professor de educação física especializado para monitoração correta da prática dos exercícios para diabéticos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Diabetes_mellitus
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